(Maya Beach...e o Johnny Bravo à esquerda!)
(O vilarejo de Phi Phi Don)
Bem, eu já havia lido sobre Phi Phi antes de ir e sabia que não deveria esperar muito da ilha. O lugar é pequeno, mas a vila - reconstruída após o tsunami - dá ao local um ar muito turístico. Na principal via só há lojas de souvenirs ou agências que vendem cursos de mergulho, snorkeling ou visitas às ilhas vizinhas. Fora os inúmeros bares e restaurantes (mas estes servindo sempre a mesma coisa e em sua maioria não se tratava de comida local) e o lugar cheio de mochileiros por todo o lado (disso eu não reclamo tanto, vai!?). A viagem até Maya Beach deu uma idéia de quão vendido é o lugar: lembrava a última semana do fim de ano em alguma praia popular do litoral paulistano. Mas não me entendam mal, eu gostei bastante de conhecer a ilha e a praia do filme é realmente encantadora!
(Área de snorkeling em Phi Phi)
Mais dois dias se passaram e o fim da viagem estava próximo. Nosso último destino foi Krabi (sim, nós só visitamos ilhas!). E acho que aqui vivemos nossa maiores aventuras. A começar pela viagem de ida.
Entramos no barco por volta das 10:15 da manhã, com previsão de saída as 10:30. 15, 20, 30, 45, 60 minutos se passaram e nada! Finalmente nos avisaram que deveríamos trocar de barco e logo percebemos o porquê. Havia tantas pessoas naquele “barquinho” que mesmo que não houvesse as bagagens, com certeza não daria conta de levar todos a ilha. Meia hora depois, com todo mundo acomodado como podia no novo barco, partirmos. Havia um vento fortíssimo e o barco balançava muito e, como esperado, minutos depois, uma chuva fortíssima começou. E dá-lhe aquele monte de mochileiro se ajeitar pra tentar não tomar chuva. A Mari e eu abrimos o guarda-chuva ao nosso lado pra impedir as gotas mais fortes, mas mesmo assim ficamos encharcadas. O melhor foi perceber que se tivessemos saído a tempo de Phi Phi, estaríamos em Krabi antes mesmo da chuva. 1h30 depois, chegamos a ilha: molhadas (inclusive nossas mochilas), tremendo e ficamos a espera da mala. Descarregaram todas as mochilas grandes e nada de nossa mala. Comecei a surtar, pensando que “só faltava isso” para completar o dia. “400.977.242” passageiros depois (juro, mesmo não sendo 400 mil, eu não tenho i-d-é-i-a de como coube tanta gente dentro do barco), descarregaram as malas que estavam na parte interna do barco e a nossa era, literalmente, a última! Pelo menos, fiquei feliz que minha mala não tenha tomado chuva.
(Mini ônibus!!!)
Mais um mini “ônibus” super lotado (16 pessoas + as bagagens) e um “pouco” de chuva e finalmente chegamos ao hotel. Na verdade o melhor hotel de nossa viagem: quarto espaçoso, carregador de mala (nossa quarto era no segundo andar e não havia elevador), uma banheira fantástica, mimos no banheiro e camas confortabilíssimas. A piscina também era muito boa! Isso tudo pra compensar a ida à ilha e o fato de Aonang, a praia no qual ficamos, ser bem feinha (a chuva “ajudou” nesse critério).
Como só ficamos um dia lá (e o atraso e a chuva, diminuiram ainda mais o tempo) não fizemos nada. E como a Dona Mari já estava enjoada de tanto arroz e “miojo” locais, fomos ao McDonald’s! O jantar foi ainda melhor: passamos em uma 7Eleven e compramos o maior número de “tranqueiras” possíveis. E a Mari teve o prazer de provar a “melhor” comida de sua vida: Porridge! Literalmente, uma sopa de arroz à la Cup Noodles...hmmmmm!
(A "melhor" refeição da viagem)
Depois de usarmos todo o tempo livre lendo, assistindo aos fantásticos clipes tailandeses (virei fã!) e preparando as “guloseimas” ásiaticas (e depois de eu passar uma hora deitada na água escaldante da banheira até ela esfriar!), fomos dormir. Nos despedimos de Krabi (e da Tailândia) dando mais uma volta pelo centrinho de Ao Nang (e esbarramos em mais um brasileiro!) e rumamos para o aeroporto (debaixo de uma chuva torrencial!). Sem mais grandes surpresas até aqui, a não ser na troca do moeda local (Baht) de volta pra dólares: a primeira casa de câmbio nos disse que não trocava Bahts e a segunda só possuia notas de US$50 ou US$100, ou seja, tivemos que voltar para a Malásia com dinheiro da Tailândia. Felizmente, a moeda é facilmente “trocável”, mas acabamos perdendo com o câmbio daqui (afinal quem vai querer manter Bahts???).
Nossa última aventura foi no avião, devido a uma turbulência bem atípica. Em um momento o avião tremia tanto (e “despencou” alguns metros) que teve gente gritando (!). Pra mim não passou de uma diversão, já que eu tenho que admitir que sempre gostei de turbulência. Vai entender...
P.S: Honey, obrigadinha novamente pela visita, companhia, diversão e me trazer de volta alguma criatividade (e as novas gírias do momento!). Nos vemos em uns 200 dias (parece menos assim?).
Comentários
Vai fazer 2 semanas que eu voltei, mas parece que foi há tanto tempo!! Que esquisito!! Já estou sentindo sua falta!!
Só vc mesmo pra rir e ainda por cima adotar as minhas idéias "mo mo cha cha"s e "fried lala"s!! hehehe
Lendo oq vc escreveu e revendo as fotos, bateu uma saudade... foi tão divertido!! E claro, bateu uma saudade do Aussie tbm!! hahaha (by the way, a não ser que eu esteja disléxica, ele está do lado direito, e não esquerdo! hehehe)
Meu, aproveita esses 200 dias e viaja, curta mtooo!! Eu vi as fotos no facebook, vc foi pra Cameron Highlands!! Yeiii... e não foi sozinha!! hehehehe
Beijos!!
ps: não se sinta ofendida, mas oq eu mais sinto falta da Ásia (além do calor, pq eu tô odiando esse frio de SP), é o Porridge!!! uhauhauhauhaauhhuaa