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E depois...como fica?

Seis meses do meu retorno "definitivo", volto a este blog. Sem grande novidades, I am afraid...

E como é a vida de uma "ex-expatriada"? Nada interessante, eu diria. Percebo, e não só eu, que a vida parece perder a graça. A rotina tem mais cara de rotina (chata!), a vida cotidiana é sem graça e falta história pra contar. 

Hoje eu deveria ter participado do Global Village da AIESEC GV mas como o trem de São Paulo (mais sobre isso em outro post) resolveu não colaborar, eu sequer estava perto da Paulista até  fim do evento, às 19h. Meu intuito era talvez encontrar outros "retornados" e conversar para entender no que a experiência os ajudou. Sim, sim, eu sei, pessoalmente eu ganhei MUITO e não trocaria essa experiência por nada. Mas, como uma amiga colocou, "Parece que tudo que eu vivi e aprendi deve ser guardado em uma caixinha de lembranças pra eu talvez contar pros meus filhos um dia na vida"

O tal valor agregado te muda a ponto de você deixar de entender o mundo que vive. Antes de voltar em "tempo integral" para São Paulo, eu idealizava a cidade em muitos aspectos. Agora que estou readaptada, fico buscando aquele lugar que ficou perdido em meus pensamentos. Trânsito caótico, transporte público caótico, um nível de violência inacreditável e sem nexo - se ficar em casa fazer arrastão, se sair pra comer também o fazem - me fazem questionar todos os dias onde isso tudo vai parar. 

Eu tento me motivar me ocupando, mas me sinto incompleta. Quanto mais penso, mas acredito que eu não mais pertenço a um só lugar....

Comentários

L. disse…
Oi, Natália! Ai, ai.. tenho tanto medo de ser ex-expatriada. Sempre que volto ao Brasil tenho esse sentimento de "não pertencer"... Dá medo... Beijinhos do Japão, Lu na China.

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