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Mostrando postagens de 2011

Recomeçando

Fim do ano cada vez mais próximo e de repente bateu saudades do blog. Dos tempos em que eu me alegrava em voltar de uma viagem e correr para o Word, escrever e depois publicar tudinho aqui com as fotos. Da época em que tudo era novo e excitante em meu novo país.

A razão do meu (não) ser

(Um dos dias felizes - Mari na Ásia 2) Passados quase 6 meses do meu retorno à Ásia e dado meu sumiço do blog, resolvi escrever então sobre a bagunça que minha vida se transformou nesse tempo.

E afinal, o que aconteceu?

B em, no último post, falei um pouco sobre os protestos que ocorreriam no fim de semana de semana, e antes de escrever um pouco mais sobre a sociedade malasiana, resolvi atualizar a questão anterior.

Sobre a Malásia e os protestos

Algo fantástico aconteceu nessa segunda: Eu voltei para o blog! Hehe, não, não. É mais do que isso. Eu estou com tempo livre desde o momento em que entrei no escritório pela manhã. E por que isso seria especial? Um pouco de contexto faria diferença. Bem, desde que voltei a terra do calor eterno (há dias que nem o ar condicionado de casa consegue resolver) há cerca de 3 meses atrás, eu dificilmente tenho dias livres. Nos primeiros 2 meses, a situação era ainda pior, e eu chegava a trabalhar 16 horas por dia (sem contar o deslocamento de ida e volta do escritório). Eu me alimentava mal, dormia pior ainda, não tinha fins de semana ou feriados (trabalhava em quase todos) e a maioria das pessoas não acreditava que eu realmente estava de volta na cidade. 

A paciência que me falta!

Namorado de férias, trabalho em excesso me "retirou" todos os amigos e eu que não quero parecer mulher sem vida e "twittera" pra postar minha frustração no Facebook (às vezes, acontece). Sim, eu divido apartamento com outros intercâmbistas e gosto. Sim, nós dividimos as contas. Sim, eu não vejo (tanto!) problema em aceitar "couch surfing" de amigos ou "amigos de amigos". Mas o que custa um pouco de noção! O atual visitante dorme a noite inteira com ar condicionado E ventilador ligados. Usa o apartamento como se fosse a casa da mãe dele. E hoje, o indivíduo fez dois favores: largar a $#%@$ do ar condicionado ligado o dia inteiro (todos sairam cedo para o trabalho) e desligar a *$@$# da geladeira! E pra que fazer uma m**** dessas? Me fala? Dá vontade de gritar com meio mundo! Eu sempre soube que eu sou uma pessoa meio difícil de se morar, mas eu preciso sair gritando com a galera pra ter uma noção das coisas? Vou pro meu banho

De volta à terra do Kimchi!

Quase três meses se passaram desde a viagem e eu finalmente terminei este post sobre ela. Com certeza, após tanto tempo, muito é perdido, mas o que conta é a experiência. (Dá pra adivinhar pra onde foi?) Ora pois (hehe), final de janeiro, ano novo chinês e para onde ir? A maioria dos amigos já tinha planos e eu acabei por decidir sozinha. E por que não voltar a Coréia? Seria inverno, eu poderia rever lugares que gostei e ir aqueles que não visitei. (Foto de dorama ...hihi)  Tenho que comentar que carregar roupas de inverno na bagagem de mão (que dessa vez, era só minha bolsa) saindo do calor absurdo da Malásia, não foi uma tarefa fácil...algumas horinhas de vôo e eu já estava novamente em Incheon. E o que me fez tremer foi a frase do comandante ao dizer: “Faz 6 graus negativos no momento”. (Korean Folk Village) Em apenas 30 minutos da saída do avião, eu já havia passando pela imigração, retirado minha bagagem e comprado minha passagem para a cidade. I

Quase lá!

Enquanto o texto sobre as outras duas (três, porque tenho que incluir essa também!) viagens não estão prontos, resolvi passar aqui só pra aumentar ainda mais a expectativa das amigas!  Só mais 3 dias até a volta ao Brasil! A ficha ainda não caiu...mas por enquanto eu tenho outras preocupações: a quantidade de bagagem que eu tenho e ficar carregando isso de um lado pro outro. Infelizmente larguei (e também esqueci) muitas coisas em KL: roupas, sapatos, bolsas, livros e os meus chapéus :( . O problema não foi ultrapassar o limite de peso (eu tenho 64kg + 7kg) e sim o de espaço físico. Sai para comprar uma segunda mala no último dia, mas devido a minha confiança de que tudo caberia em uma de tamanho médio, tive que abrir mão das minhas coisinhas. Cheguei hoje cedo (no fuso daqui) em Dubai e estava passeando pela cidade. Tudo é limpo, novo e enorme. Sim, há muitos canteiros de obras também! Mas eu me surpreendi com a facilidade de ter passado pela imigração (apesar de eles

Taiwan, a ilha dos “outros”

(A peça de Robert Indiana em frente a uma das entradas do Taipei 101) Há cerca de um mês, embarquei para minha primeira parada em minha “última” jornada de viagens asiáticas. Com a escassez de tempo entre as viagens e mais uns “probleminhas” que comentarei mais pra frente, acabei não conseguindo atualizar como eu queria. Mas nem por isso, esqueci de vir aqui. Então vamos lá. (O bonequinho do Din Tai Fung, um dos restaurantes mais populares e recomendados da capital) A primeira idéia que eu tinha sobre Taiwan, é de que a pequena ilha, que não é oficialmente reconhecido como país pela ONU e pela grande maioria de países no mundo e sim como parte da China, era simples: é como a China. Sinto desapontá-los, mas a ilha de Formosa (nome dado pelos portugueses que primeiramente avistaram a ilha) só parece ter os olhinhos puxados e cabelos escuros em comum. (National Concert Hall) Taiwan é desenvolvida, prática, encantadora e muito educada. Pra mim, foi quase um ch

(Quase) de volta!

Há mais de um mês não atualizo o blog. E não será dessa vez que mandarei muitas notícias. Viagens, imprevistos, indecisões e agora um trabalhinho temporário me tiraram do caminho. Mas, com menos de 1 semana para voltar para casa, voltarei a me organizar e aparecerei mais por aqui. Tenho bastante para contar. Deixarei uma fotinho dos meus recentes momentos turistícos por KL.

Mesmo emprego, diferentes mercados!

Todos os dias, chego no escritório e passo rapidamente por algumas notícias, do Brasil, da Malásia e pelo mundo em geral. E coincidentemente, nesta manhã, me deparei com o mesmo tema, na Exame e no TheStar (jornal daqui). Com salário de até R$ 16 mil, pilotos comerciais estão em falta Graduate pilots hit hard by job shortage  Será que os malaios estão afim de aprender português e se mudarem pro Brasil? Com certeza o pagamento vale MUITO mais a pena! Mas lidar com o caos aéreo brasileiro, deve desanimar muita gente, principalmente o povo daqui!

Agora sim, Feliz Ano Novo!

Deixando todo o drama dos últimos posts de lado, estou de volta com o bom humor e de bem com a vida (espero eu!). Há duas semanas de começar a “jornada aventureira”, estou correndo contra o tempo para terminar tudo no trabalho, planejar 4 viagens (!!!), responder muitos emails, recados e mensagens dos últimos dias e “não deixar a peteca cair”. Obviamente que a chegada das “férias” me deixa meio “sem saco” para me dedicar ao trabalho, mas vou seguir firme e forte. Então aqui vai um resumão dos últimas semanas (as partes boas): Festas de fim de ano Bem, estando do outro lado do mundo, eu esperava ter um fim de ano bem fraquinho, sem muita festa. Mas apesar de não ter sido como em casa, eu não deixei de me divertir. No Natal, fui à casa de um casal brasileiro, e a noite teve direito a peru e amigo secreto! Uma alegria. Já o Ano Novo, como é de praxe pra todo paulista, eu fui para a praia! Eu e mais umas 12 pessoas. Mas diferentemente das praias paulistas, aqui não teve

Inferno Astral

Começa um novo ano, e ao invés de contar como foram meus últimos dias de 2010, eu volto para reclamar mais um pouco. Eu acho que nunca quis tanto, nem quando eu queria vir para cá, que os dias voassem e que eu possa entrar no avião de volta para casa. Eu esto cansada, estressada, desmotivada...Um atrás do outro, os problemas se acumulam. Minha vontade de superar esses meros 60 dias, dissipa-se a cada nova dificuldade.  Mas como uma boa alma acabou de me dizer " Ninguém disse que ia ser fácil ", tentarei me concentrar em fatos mais relevantes, como meu glorioso aniversário, e deixar " a vida me levar ".  (Contemplando o último pôr-do-sol de 2010)