Binbonin por aí

Como o resumo semanal estava bem sem graça dessa vez, resolvi não publicá-lo e pular para a viagem do feriado. (ALERTA: Texto de 3 páginas do Word, então paciência...) A cidade Malacca é uma pequena cidade com aproximadamente 455 mil habitantes e fica a 148 km de distância de Kuala Lumpur. Considerada patrimônio histórico pela UNESCO em 2008, e apesar de ter sido colonizada por portugueses, já possuía uma história de invasões e diferentes populações em seu território. Malacca também teve um período controle holandês e britânico antes de se tornar independente e agregada a Malásia. A ida Diferentemente da última viagem, essa foi cheia de imprevistos e aventuras (muitas vezes não agradáveis), a começar pela ida. Eu já havia sido alertada sobre os riscos em rodoviárias aqui, mas isso nem sempre evita que algo aconteça. Todas as companhias com ônibus lotados para a cidade ou com horários muito tardes e achamos um balcão vendendo passagens para a 19h30. “Que ótimo!” pensamos, c

…seria o tópico do post de hoje, mas tenho algo melhor para contar. Hoje comprei uma mochila para viagens curtas...pela metade do preço da etiqueta, sem sequer abrir a boca (a tempo) para pechinchar! Por que? Eu fui xavecada pelo vendedor...do Myamar! Mal posso esperar para esbarrar com alguém da Coréia do Norte! Não entendeu o comentário ou sabe sequer do que estou falando? Segue links para esclarecimentos: Myanmar  Não Conta Lá em Casa * Agora, estranha sou eu que sei onde fica (e o que acontece) esse lugar e ele mal sabia o que era Brasil! Estranha não, peculiar. Por acaso, acho que esse foi o dom que Deus me deu, ser e atrair peculiaridades, o que acaba tornando a minha rotina “pouco” divertida né!? * no related videos do YouTube tem mais videos do "Não Conta Lá em Casa". Para quem nunca assistiu, vale muito a pena, claro, se você for interessado em saber mais sobre países bem diferentes e com acesso restrito.

Completo 1 mês de Malásia (uhu!) e algumas coisinhas que já pude aprender (eu acho) por aqui: Sou legal e só! Nos últimos tempos aqui tenho me lembrado da razão a minha aversão as pessoas: a falta de noção. Não se trata de ser folgado, afinal eu sou uma das piores que conheço e sim das conclusões que as pessoas parecem tirar. Tratar as pessoas com indiferença me faz muita falta por aqui e eu deveria ter feito isso, se eu soubesse, desde o começo. Ser simpática o tempo todo não só cansa como também cria situações inesperadas. Limites Lidar com diferenças culturais é umas das tarefas mais difíceis para um expatriado, principalmente quando se trata de limites. O que podemos perguntar ou dizer uns aos outros, sem atravessar essa delicada “linha”? Virou até assunto em um dos bate papos com os amigos daqui um dia. Eu acabo relevando muitas coisas no dia-a-dia, ou pelo menos tento contornar as perguntas mais capciosas, mas inevitavelmente certas invasões de privacidade acabam me incom

A semana promete ser “agitada” aqui no blog. Como todo o material que eu havia preparado para o fim de semana foi esquecido no computador da empresa, atualizarei diariamente para compensar. E pelo jeito que a começou a minha segunda-feira (além de eu ter acordado no horário que eu deveria estar no escritório), também terei dias bem corridos pela frente. Visita ao salão...de unhas No começo nem prestei muita atenção, mas quando a necessidade foi chegando, tive que procurar um lugar para fazer a unha (só o pé, porque eu raramente faço a mão). Foi aí que eu reparei que os salões daqui são, geralmente, separados – quando juntos, normalmente são mais caros – em cuidado para o cabelo e para as unhas (fora cuidado com o corpo e etc). E não pensem que porque são dedicados somente a unhas, os salões viram salinhas com muitas manicures, pois aqui a coisa é mais profissional. Eu adorei a experiência: a água é morninha, o local de pedicure parece um trono e como aqui as clientes são orient

O que eu poderia dizer? Que foi tudo o que eu esperava e um pouco mais! Acho que resume bem o meu feriado. Destino: Juara Village - Pulau Tioman Localização: Saindo de KL, aproximadamente 5 horas de ônibus, 2 horas de SPEEDY ferry e 25 minutos numa daquelas caminhonetes “monstro” Período: 2 dias Dadas as informações básicas, não tenho muito mais o que descrever, em palavras, o que foi a minha viagem, mas posso contar umas coisinhas antes de partir para as fotos. A rotina diária era acordar, tomar um super café da manhã e torrar na areia. Eu particularmente entrei na água só uma vez por dia, mais para matar o calor. Não sou fã de água do mar. Os meninos foram conhecer a praia, fazer snorkeling e sei lá mais o que, super ativos. A comida em geral era muito boa, mas o último jantar foi o melhor! Fomos à um restaurante chinês um pouco mais distante, ainda na ilha, e pedimos uns 5 pratos diferentes. Comida fantástica (esqueci de fotografar)! Encontramos brasileiros e olha q

Uma questão de educação cultura Quando dizem que a paixão é uma coisa passageira, isso não é mentira. E quando ela passa, começamos a enxergar os pequenos defeitos. A minha paixão foi bem passageira e agora já começo a me incomodar com os probleminhas do dia-a-dia: não existe essa coisa de levantar para idosos, gestantes e etc, nos metrôs/trens por aqui. É algo como “eles que se virem!”; as mocinhas de burca são extremamente folgadas: empacam a passagem, furam fila, empurram as pessoas quando querem sentar primeiro no transporte público, correm (única hora que se movimentam rápido) para pegar um elevador E fecham a porta na sua cara até (quando cheguei na estação da minha casa pela primeira vez, com minhas malas, elas entraram no elevador e não me deixaram entrar!). Outro hábito que me irrita, mas é algo mais recente, e eu levei tempo pra perceber, provavelmente pela dificuldade que eu tinha em entender a maioria das pessoas: o “lah!”. Explico. Os malaios (e dizem que em Singap

Domingo, começo da noite, e eu deveria estar arrumando a casa. E quem disse que eu estou com coragem? Então, pra sentir que estou fazendo algo de útil, vim escrever no blog! Vamos ver o que aconteceu essa semana. Comida Acho que nenhuma novidade local, mas fiz super compras no mercado. Comprei salada, frutas e iogurtes para o café da manhã. O problema de comprar tudo de uma vez, é que sobra por muito tempo. Como é tudo para uma pessoa só (cada um da casa faz suas compras) e o mercado não vende porções individuais, a comida não acaba nunca. Já tive que jogar coisas fora, porque acabou estragando. Trabalho Adeus a monotonia! O senhor chefão voltou de férias e é super exigente. Quando ele está no escritório é uma correria só, porque além de fazer as minhas tarefas ele sempre pede algumas coisas para ele, e ele sempre é a prioridade. Estou também assustada com a quantidade de informação que eu preciso absorver em tão pouco tempo. E o problema é que não é algo com o que eu tinha con

Eu e toda minha eloquência "estamos" meio em off né!? Não se preocupem, estou viva! Tenho texto para publicar sim (não sofri um "branco" criativo ou algo do tipo), mas estou num período corrido: chefão voltou das férias e o sossego do trabalho acabou, dias chuvosos por aqui (nada como SP, mas ainda assim estou a pé agora, então tem que esperar a bendita passar), tentando manter uma rotina equilibrada (lavar, passar e até tentar cozinhar durante a semana) e, o fator mais importante, correndo atrás de uma viagem para o Ano Novo Chinês. Vocês não fazem idéia do quão difícil está para achar um lugar E que não tenha o preço da Bahia em época de Carnaval (exageros a parte, está bem caro para o que costuma ser "Malaysia, Truly Asia" - piadinha que eu só conto pra quem vier me visitar!). Então voltarei a minha incansável busca por aqui e quando tivermos (sim, eu tenho amigos para viajar comigo!) fechado algo, eu voltarei com toda a minha prolixidade, firme e

Resolvi aproveitar o fim de semana prolongado e conhecer minha KL. Na verdade, o começo foi bem tipíco de trainee “pobre”: lavar, passar, arrumar, limpar e fazer compras obrigatórias (mercado, coisinhas do dia-a-dia que faltavam – e finalmente achei a bendita sapateira). Depois das tarefas necessárias, vem a diversão. Mas é óbvio que o que eu tinha planejado e o que aconteceu, foram duas coisas destoastes. Festival Thaipusam Explicação: é um festival celebrado pelos indianos que tem N significados e nenhum indiano soube me dizer direito. Então, Google folks! Eu vou dar a minha visão sobre o que eu vi: uma celebração pra algum Deus e para pagamento de desejos realizados. Aí vem a parte interessante: o “pagamento”! Os devotos se preparam com um mês de antecedência, dormindo no chão, sem beber álcool, sem comer carne e algumas coisinhas mais. No dia da comemoração vem a parte difícil: a oferenda ( kavadi ). O mais simples são alimentos, mas eu particularmente vi pouquíssimos desse t