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Turistando em SP

Eu comecei esse post lá atrás, em 2012, quando a dona Daphnee veio me visitar. Dado a minha inaptidão de terminá-lo, voltei agora com um apanhado dos meus dois "Turistando" após a visita do namorado pela cidade.

***
E quem foi que disse que só porque estou do "lado de cá", não posso dar uma de turista? Claro que as sensações e o ritmo são um pouco diferentes, mas dá pra se divertir. A ocasião não poderia ser mais propicia: minha amiga Daphnee e mais tarde o namorado "importado", resolveram dar uma breve passadinha pela cidade, vindos de suas respectivas localidades, Goiânia e Polônia. Eu conhecia a maioria dos lugares visitados, mas é sempre uma diversão ir com alguém que não conhece. 

Visita Daphnee - inverno 2012

Primeira parada foi no Bar do Juarez, ali no Itaim. Uma noite de sexta-feira fria - que me deixou semi-gripada pelos próximos dias - no bar combina com...caldinho de feijão! Sim, o do Juarez por acaso, já foi eleito algumas vezes na lista de melhores caldinhos da Vejinha SP. Colocamos as fofocas em dia, comemos mais um pouquinho - bolinho de mandioquinha, foi? - e voltamos pra renovar as energias para o sábado.


(Ah, o caldinho de feijão. Chega logo inverno!)

Dia seguinte e eu - como em todos os próximos dias - dormi demais. Acordei umas 10 da manhã e fomos para o Mercadão. De metrô, é claro! Eu conto pra vocês que depois de "quase" 25 anos nessa cidade, eu só fui conhecer o dito cujo no ano passado, quando retornei ao Brasil. Uma vergonha isso! O lugar é bem interessante, mas totalmente turístico. Frutas baratas vá no Ceasa ou em algum feirão, porque os preços são mais realistas. Mas pelo menos os donos das tendas sempre oferecem amostras das frutinhas a venda. Ainda de quebra descobri que várias frutas que eu só tinha visto na Ásia, também existem por aqui - felizmente Durian deve continuar proibido de viajar de avião por riscos de matar os pilotos por asfixia. - Eu fiquei um pouco impressionada com a quantidade de gente naquele lugar (é sempre assim de fim de semana?). Mal dava pra andar, e comida só com muita espera. Tivemos paciência e provamos um pastel e um bolinho de bacalhau, um pastel de camarão, suco natural e caldo de cana (eee saudade que eu tava!).

(E o Mercadão de São Paulo)

Voltamos novamente passando pela 25 de março (sem parar em nenhuma loja) e subimos em direção ao Monastério de São Bento. No caminho passamos pela BMF&Bovespa e pelo Edificio Banespa. O centro de São Paulo é sempre um show a parte. Gente por todo lado, vendedores de tudo nas ruas e sempre umas apresentaçõezinhas "peculiares" pra enganar bobo.

(Entúpido em um fim de semana)

Do Monastério - que eu pretendo um dia, quando ficar rica, ir provar o brunch de domingo, pra descobrir se a comida vale o preço exorbitante (R$150 por pessoa) - andamos até a Luz, passando pelo Viaduto Santa Efigênia. Minha nossa, eu acho que só fiz esses passeios quando ainda tinha uns 15 ou 16 anos...

(Parque da Luz)

A estação da Luz sempre me encanta, por destoar do resto da cidade. E até o Parque da Luz fomos visitar. Lugar calminho pra relaxar a tarde. Tem uns laguinhos e uns moços cantando pro pessoal assistir. Depois do breve descanso, rumamos ao próximo destino: a Paulista.


(Paulista no véspera da Parada Gay 2012)

Logo de cara, encontramos a Marcha das Lésbicas, vários orelhões do Call Parade e figuras peculiares pré Parada Gay, que seria no dia seguinte. E a Paulista nunca deixa de me decepcionar. Paramos no Center 3 para um lanchinho rápido na casa do Pão de Queijo – o chocolate quente especial de côco é muito melhor do que o de framboesa, com sabor de Nesquik – e seguimos para um dois meus lugares preferidos, a Livraria Cultura. Eu tenho que admitir que adoro levar as pessoas lá. Acho que o lugar é bem legal pra passear e folhear (e até ler uma boa parte) alguns livros.

(E um dos telefones fofinhos do Cow Parade)

Outro lugar ótimo que visitamos durante a visita da moçoila foi um "boteco chique", o Empório Alto de Pinheiros. O lugar tem váriassss cervejas gringas e tantas outras bebidas. Tem também comida, como o mix de cogumelos e queijo emmenthal, era uma delícia! Fomos lá para encontrar um amigo dela, que também estava de mudança pras gringas - Estados Unidos. Passamos horas por lá e recomendo bastante a visita - e eu ainda quero arrastar meus amigos, mesmo os não cervejeiros, como eu, porque o ambiente, a comida e um bom papo de fim de tarde já são mais do que suficientes.

(Torradinhas de cogumelos e queijo emmenthal do Empório Alto de Pinheiros)

Visita Namorado - Verão 2012/13

Mais recentemente, o namoradão finalmente veio conhecer os "cantos de cá" do mundo. Além de levá-lo para conhecer outros locais, não poderia deixar de passear pela cidade. Infelizmente, como eu não consegui tempo livre do trabalho, exceto em uma sexta-feira a tarde, tudo foi meio improviso. 

Visitamos lugares comuns (e que eu achei super interessante de ser mencionado no Lonely Planet) como a Oscar Freire e claro a minha querida Paulista. Só fiquei triste que foi bem na época que São Paulo é abandonada por seus moradores e ele não pode experenciar metrô/trem lotado e trânsito caótico - apesar de em um jantar com amigos, ficamos meio travadinhos na Domigo de Morais. Sei que parece algo peculiar, mas não é algo tão comum de se presenciar em outros lugares. 


(Entrada do Edifício Banespa)

O que pude aproveitar de diferente nessa visita, foi conhecer o Edifício Banespa e a vista de São Paulo lá de cima. Como paulistana nata, deveria me envergonhar de não ter visitado certos lugares ainda, como o tal marco zero e a Catedral da Sé (se bem que hoje eu quase risquei esses itens da lista, porque passei rapidinho a pé indo almoçar com o pessoal no centro) e o Edifício Itália, entre outros que as pessoas vão me lembrando. 

(Vista do alto do Edifício Banespa)

A fila estava pequena, mas como coincidiu com férias escolares e o começo de janeiro, em que muitas empresas ainda estão em férias coletivas, tinha bastante gente de fora do Estado. E a demora é absurda, se pensarmos em outros pontos turísticos por aí (se o Pão de Açucar, no Rio, levasse tudo isso, teria que cobrar uns R$500 das pessoas para não formar aglomeração). Esperamos 1h40, porque a visita a torre só pode ser feita por 5 pessoas por vez. Lá em cima, vão te enganar dizendo que pode ficar 5 minutos, mas se durou 3 foi muito. Ainda assim, adorei ver minha cidade nublada e com todo aquele mar de prédios. Ah, e o segundo ponto positivo é que a visita é totalmente de graça. É só levar um documento e alguma paciência.

(E o Mercadão novamente, em um dia "normal", bem mais sossegado de se visitar)

Depois fomos no Mercadão - clássico! - comer petiscos e provar frutas brasileiras. Ah, essa parte eu também adorei. Acabamos comprando algumas frutas pra ele levar pros amigos de volta, mas fiquei indignada com uma barraca que ficou servindo praticamente todas as frutas para ele experimentar e na hora que ele escolheu UM cáqui e UM caju, quis cobrar 24 REIAS!!! Surreal isso...

(Decoração do Bar Samba)

Pra fechar o dia muito bem, fomos ao Bar Samba na Vila Madalena. Eu conheci o lugar em um aniversário que fui convidada e não pensei duas vezes em onde levá-lo para ouvir um samba de verdade. Até eu que não sou muito fã do genêro, me sinto a vontade por lá. Recomendo a todos sempre!



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