(Depois de "N" tentativas de postagem com essa bendita internet de casa - ah saudades do Speedy porcaria que caia com qualquer chuvinha, mas era decente! - acho que dessa vez, sai! E eu odeio essa #$**@ do BlogSpot)
E continuando a maratona interminável pelo Sudeste Asiático, meu último destino foi o Vietnã, mais especificamente Ho Chi Minh City (ou Saigon, o antigo nome da cidade). Apesar de apenas um fim de semana por lá, pude aprender muito sobre a guerra que aconteceu no país e suas conseqüências e instigar minha curiosidade para saber mais.
("Gajinho" - cara, em português "arcaico")
Nossas primeiras horas em terras estrangeiras foram um pouco sofridas e estressantes, mas nada que um bom almoço (a refeição mais cara de todo o fim de semana, uns US$5!!!) não ajudasse a melhorar o humor. E claro, reencontrar amigos após alguns meses.
(Moto é a paixão nacional, de acordo com o guia da minha tour)
Já na saída do aeroporto, rumo ao hotel, é possível observar o caos vietnamita: milhões de motos (me informaram que em Ho Chi Minh City somente, há cerca de 3 milhões; a população é de 7 milhões!) por todos os lados e as infernais buzinas. Sim, essa a forma de “comunicação” no trânsito. Vai trocar de faixa? Buzine. Quer passar no cruzamento? Buzine (desde de muito antes de chegar ao local, para que não tenham que diminuir a velocidade). Quer virar em algum lugar? Buzine!!! 24 horas por dia, 7 dias por semana. Não há descanso!
(Museu da Guerra, e a bobona no meio da chuva torrencial)
Bem, após o almoço, fomos ao típico passeio turístico, os meninos com o mapa em mãos e eu com minha câmera lilás. Primeira parada foi o Museu da Guerra, que mostra imagens e relatos muito fortes sobre os acontecimentos. Muitas vezes deixei alguma área por não agüentar o que eu vi. Acabamos o passeio e um temporal começou. Ficamos presos cerca de 1 hora sem ter muito o que fazer. Quando a chuva diminui, resolvemos caminhar até o palácio da reunificação, mas a chuva voltou a apertar enquanto tirávamos fotos. Corremos em direção ao primeiro café que encontramos e por lá ficamos mais umas 2 horas, tomando chocolate quente e morrendo de frio (roupas molhadas + ar condicionado não são uma bela combinação). Já era fim da tarde quando nos arriscamos a correr de volta ao hotel. Dia perdido!
(City Hall!)
Duas horas mais tarde, depois de um descanso rápido, saímos, agora com o intuito de comprar nossa visita aos Cu Chi Tunnels. Levou um bom tempo até encontrarmos uma agência (e que não tentasse nos cobrar o dobro do preço). Após, no jantar, acabamos em um restaurante BEM local, onde nós éramos os únicos “brancos” e quase ninguém entendi uma palavra de inglês (mas o cardápio pelo menos tinha tradução). Mais tarde os meninos resolveram sair pra balada e me arrastaram junto. Pra mim só valeu por ter passado em frente ao City Hall e ter tirado fotos, já que eu fiquei entediada rapidamente e peguei um táxi sozinha de volta para o hotel, algum tempo depois.
(Balada lotada? Imagina...)
(Os "tais" túneis)
A tour até Cu Chi, um distrito próximo a Ho Chi Minh, foi a melhor parte da viagem. O local é famoso principalmente pelos túneis construídos durante a guerra e utilizados como esconderijo e base dos Vietcongs. O passeio vale muito a pena, mas andar pelos túneis não é nada recomendado para claustrofóbicos, pois a cada nível mais baixo que íamos (há três), o espaço fica mais apertado e baixo. Eu desisti de passar pelo último nível, já que não era mais possível sequer engatinhar, era preciso ir deitada (se arrastando) até a próxima saída!
(Tanque americano, em Cu Chi)
Depois do passeio, voltamos à cidade, para aproveitar as últimas horas. Fomos direto ao Behn Market, uma espécie de mercado central que vende de tudo: roupas, souvenirs, frutas, legumes, para podermos almoçar e comprar souvenirs. Por acaso, achei o Vietnã, até o momento, o melhor lugar para comprar presentinhos e objetos decorativos! Mas haja paciência para negociar.
(Mercado Central, e uma parada rápida pro almoço)
Fim do dia, hora de voltar para casa. Mais um pouco de paciência com o taxista que queria cobrar US$20 por um percurso que nos custou (com toda a volta que ele podia dar para chegar ao aeroporto) US$4,50 e chegamos ao aeroporto. Check-in, jogar conversa fora e me despedir dos meninos de Dubai (até março!) e mais 40 minutos de espera pelo nosso vôo atrasado e a minha “calma” foi pro saco e sobrou mal-humor até para o Dennis! Felizmente, ele me “perdoou” já no dia seguinte e a alegria da casa voltou!
Comentários
Pelas fotos parece ser bem divertido, apesar de parecer meio q uma 25 de março por causa da qtidade de pessoas! Rs
Pra aonde vai ser a proxima viagem?!