(Comentário: 1 semana de Malásia! Uhu! Parece até começo de namoro, tudo vai bem e todos estão felizes. Hahaha)
O que é mundo globalizado para você? Para mim, até recentemente, era mais uma palavra bonita usada em 90% das matérias não-exatas na faculdade ou que fazia parte de 99% dos textos da Exame. Acho que entendo melhor o conceito, agora que estou do outro lado do mundo.
Imagine estar a 16 mil kilometros de distância de sua “terrinha” e se deparar com coisas como Starbucks, L’Occitane e Louis Vitton? Ou mais, Havaianas e Natura? Pois, cada vez que entro em algum mega shopping por aqui penso “Caracas, isso parece o Morumbi [shopping]!” Estar em algum lugar remotamente distante de seu “porto seguro” não tem mais muito significado material. Dado que estou em uma grande cidade no sudeste asiático, não percebo tanta distância da minha grande cidade no Brasil (com suas devidas ressalvas).
Por um lado, acredito que essa globalização seja muito vantajosa, principalmente em termos de adaptação à um novo ambiente. Mas, assim como minhas aulas de estratégia me ensinaram, perde-se muitos aspectos culturais locais com isso. Eu, por exemplo, dificilmente saberei o que é um café tipicamente malaio (não que eu saiba se é sequer um costume “não-globalizado” daqui – a China tradicional não toma café, não possui pão francês e toma água quente, a termo de comparação).
O encontro do ocidente e do oriente pelos “lados de cá” proporciona uma mistura bastante interessante, principalmente porque a própria Malásia em si é produto de uma mistura muito peculiar: chineses budistas, indianos hindus e islâmicos menos radicais do que em outras partes “de cá” do mundo. Prova disso é dar uma volta pelo meu bairro e ver desde mulheres cobertas do pé a cabeça, com apenas o olho aparecendo até orientais super-hiper-ultra-mega magrinhas, desfilarem shorts que são do tamanho de calcinhas boxer com regatinhas “discretíssimas”, tudo isso lado a lado.
A diferença disso tudo com o Brasil é “pequena”: não há mistura! Enquanto no Brasil, podemos encontrar orientais com ocidentais, brancos com negros, índios com loiras e muitas outras tantas misturas possíveis, aqui chineses andam com chineses, mulçumanos com mulçumanos e assim por diante. Somos “obrigados” a conviver com os diferentes tipos durante o trabalho, mas nos horários livres isso desaparece. Eu realmente acho uma pena isso, pois seria tão interessante uma convivência maior entre as partes. Mas considerando tantos outros lugares aqui na Ásia, posso dizer que a Malásia é um lugar bastante aberto, vide as Coréias e o Japão, onde a minoria estrangeira é ainda considerada um bicho de sete-cabeças!
O que é mundo globalizado para você? Para mim, até recentemente, era mais uma palavra bonita usada em 90% das matérias não-exatas na faculdade ou que fazia parte de 99% dos textos da Exame. Acho que entendo melhor o conceito, agora que estou do outro lado do mundo.
Imagine estar a 16 mil kilometros de distância de sua “terrinha” e se deparar com coisas como Starbucks, L’Occitane e Louis Vitton? Ou mais, Havaianas e Natura? Pois, cada vez que entro em algum mega shopping por aqui penso “Caracas, isso parece o Morumbi [shopping]!” Estar em algum lugar remotamente distante de seu “porto seguro” não tem mais muito significado material. Dado que estou em uma grande cidade no sudeste asiático, não percebo tanta distância da minha grande cidade no Brasil (com suas devidas ressalvas).
Por um lado, acredito que essa globalização seja muito vantajosa, principalmente em termos de adaptação à um novo ambiente. Mas, assim como minhas aulas de estratégia me ensinaram, perde-se muitos aspectos culturais locais com isso. Eu, por exemplo, dificilmente saberei o que é um café tipicamente malaio (não que eu saiba se é sequer um costume “não-globalizado” daqui – a China tradicional não toma café, não possui pão francês e toma água quente, a termo de comparação).
O encontro do ocidente e do oriente pelos “lados de cá” proporciona uma mistura bastante interessante, principalmente porque a própria Malásia em si é produto de uma mistura muito peculiar: chineses budistas, indianos hindus e islâmicos menos radicais do que em outras partes “de cá” do mundo. Prova disso é dar uma volta pelo meu bairro e ver desde mulheres cobertas do pé a cabeça, com apenas o olho aparecendo até orientais super-hiper-ultra-mega magrinhas, desfilarem shorts que são do tamanho de calcinhas boxer com regatinhas “discretíssimas”, tudo isso lado a lado.
A diferença disso tudo com o Brasil é “pequena”: não há mistura! Enquanto no Brasil, podemos encontrar orientais com ocidentais, brancos com negros, índios com loiras e muitas outras tantas misturas possíveis, aqui chineses andam com chineses, mulçumanos com mulçumanos e assim por diante. Somos “obrigados” a conviver com os diferentes tipos durante o trabalho, mas nos horários livres isso desaparece. Eu realmente acho uma pena isso, pois seria tão interessante uma convivência maior entre as partes. Mas considerando tantos outros lugares aqui na Ásia, posso dizer que a Malásia é um lugar bastante aberto, vide as Coréias e o Japão, onde a minoria estrangeira é ainda considerada um bicho de sete-cabeças!
Comentários
Aiai essa globalizacao eh foda, neh! haha Mas pelo menos assim vc aproveita o q tem de melhor na Malasia e no resto do mundo, neh! =D hahah
Hj a gente foi comer no Issa! EU lembrei de vc e fiquei falando pra carol q se fosse a naty, a gente comia mais! huahuahua A gente naum deu prejuizo duficiente! hahaha
Mas ahhh! Q pena q o pessu anda separado! Eu toh procurando umas mafias diferenets pra eu me enturmar tbM! Vou virar emo, gls! hahahaha
Final de semana vc trabalha algum dia?
Beijoss