Pular para o conteúdo principal

A Coréia dos chineses

Encontrar um título para este post foi a tarefa mais difícil, pois havia tantas opções, mas nenhuma se encaixava bem em todo o contexto da viagem. Também, se eu tivesse Twitter e um celular com wi-fi, eu teria feito um “estrago” nesses últimos 4 dias de viagem.  Ao final, a única coisa que se estragou foram as minhas finanças.

Não farei nenhum introdução histórica, porque sei que quem lê aqui não dá muita atenção a parte “séria” dos posts, então vamos ao que interessa de fato (se é que pode-se dizer assim).

Em maio, um dia antes de minha viagem a Seul (yei!), fui convencida à comprar passagens baratíssimas da AirAsia para Hong Kong. Com 5 meses de folga, eu sequer me preocupei muito e, para variar, deixei tudo para a última. O problema foi que na última hora, meus dois companheiros de viagem tiveram imprevistos e cancelaram suas idas e a mocinha aqui partiu para mais um capítulo Solo Naty pela Ásia.

E dá-lhe gastar horas e mais horas lendo diferentes materiais para encontrar o que e como fazer em Hong Kong e na breve visita a Macau (mais no próximo post). Felizmente, depois de toda a preocupação inicial, o passeio foi bem sossegado e divertido. Meus pés ainda estão inchados, minha cara ainda mostra o cansaço de 4 dias batendo perna (e apenas 3 horas de sono antes de ir para o trabalho na terça) e não quero fazer a contabilidade da viagem, sabendo que gastei mais do que deveria.

“China – Parte I” foi a última parada internacional do ano. As próximas duas viagens que tenho em mente são apenas locais, tanto por falta de tempo como por falta de dinheiro e porque prefiro guardar todo o estresse restante para minha última aventura solo pela Ásia (dois destinos já estão garantidos e mais três serão fechados logo mais). E com essa aventura final completarei um total de 10% de países visitados pelo mundo!


Ah, não pensem que o post será curtinho e básico assim não. Ele só será diferente...com vocês, Hong Kong em fotos:

Organizada

Apertada

Possui prédios altíssimos (vista do metrô)

E linda! (Vista do teleférico em Lantau)

Buda Gigante (um dos maiores do mundo a céu aberto) em Lantau

Vista da Star Ferry - e a neblina persistente (existe céu claro em HK?)

(E os assustadores prédios antigos que servem de acomodação "barata" na cidade)

Hong Kong é iluminadíssima...e um formigueiro humano (distrito de Mong Kong)

Sim, eu visitei uma das famosas videntes ao lado templo de Sik Sik Yuen. 

Vista do alto do Victoria Peak. A neblina, mais um vez, só atrapalhou...

Vista noturna dos prédios de HK da "Avenida das Estrelas"...tem até estrelas, estilo Hollywood, mas tirando o Jackie Chan e o Bruce Lee, não reconheci mais ninguém.

Miso Cool - meu restaurante favorito =)

E pra não perder o costume, meu preferido! =P

Western Market - retrô

ChungKing mansions - a definição de mansões para os honkies é bem diferente do esperado. Prédio assustador (em uma ótima localização) com os albergues mais baratos da cidade. Eu não ficava por lá nem que me pagassem...


Outro restaurante japa (pra matar a saudade). O rámen não era tão bom quanto o anterior, mas o dono era um fofo e até "bati um papo" em japonês de dorama com ele! Ah, e o chapéu, novinho, já passeando comigo.

Comentários

Tamy disse…
Uh! Q legal! E desculpa a ausência aqui... É q se eu naum escrevo, logo eu naum entro no seu blog. Pq sempre qndo eu tento entrar sozinha eu sempre erro se eh bimbonin, binbonim huahuahua e daih eu perco a paciência! huauahuaa
Owww... qndo vc volta? Tah quase na data, neh?!
Passo mto rapido, neh! =)
L. disse…
Ahhh! Adoro HK, adoro, adoro!!! E fiquei no Chongqing mansion. Dá medo mesmo. Tinha foto de um monte de gente que tinha entrado no prédio e desaparecido. :O Mas eu moraria em HK fácil...

Postagens mais visitadas deste blog

E os coreanos, como são?

O especial "Naty foi a Seul" está quase no fim, e nesta terceira parte comentarei um pouco dos coreanos (em geral, não só dos rapazes...). Meninas   (Extravagantes...) "As coreanas são bonitas?” Em minha singela opinião, sim! “As coreanas são mais raquiticas do que criancinhas de 9 anos?” Eu SEMPRE ouvi sobre a cultura de se manter extremamente magras, etc e tal. Sinceramente, EU achei a maioria bem normal. Não são “magras brasileiras”, mas também não parecem doentes ou algo assim. Aqui na Malásia eu vi meninas muito mais magras do que elas e que me deram (e ainda dão) muita aflição de se ver. “Coreanas usam toneladas de maquiagem e não se vê uma desarrumada nas ruas?” Elas são sim arrumadíssimas e preocupadas com aparência (e principalmente com o que está na moda). Mas do jeito que eu lia a respeito, achava que seria bem pior. Novamente, nada absurdo, não entendo o drama (depois das roupas “curtas” das chinesinhas por aqui, nada parece me su

E afinal, o que aconteceu?

B em, no último post, falei um pouco sobre os protestos que ocorreriam no fim de semana de semana, e antes de escrever um pouco mais sobre a sociedade malasiana, resolvi atualizar a questão anterior.

A Questão Racial

Eu sempre penso em comentar sobre a questão racial aqui na Malásia, mas eu tenho muito receio em polemizar demais e falar mais do que deveria ou até me posicionar sobre algo cultural, sem entender plenamente a situação. Constantemente eu ouço diversas opiniões sobre as três principais raças que compõe a maioria da população malaia: chineses, indianos e claro, os malaios (que é a parte mulçumana) e tento assim, conseguir uma imagem mais clara sobre o assunto. Mas tenho que dizer que não é fácil. Primeiro porque se você questionar pessoas de cada uma das raças, você terá opiniões viesadas, e os “brancos” (estrangeiros que moram aqui), parecem reproduzir partes desses discursos. O que eu quero tentar comentar aqui hoje é sobre o desconforto que eu sinto com essa “rixa” que há entre essas três culturas. A primeira vez que eu vi claramente a divisão que existia entre elas, foi durante a “enxurrada” de feriados que tive logo que cheguei. Se eu perguntasse a uma não-indiano o porque do Th