Epílogo
Parte I
Sei que a introdução parece um pouco aleatória, mas eu sempre gosto de ter um contexto pra explicar certas histórias. E bem, o livro me deu o insight sobre o tema de hoje.
Parte II
Após comunicar a minha decisão, as coisas pareciam correr bem. Os roomates não haviam feito objeções e me desejaram boa sorte com a mudança. Como contei anteriormente a coisa mudou de cena na última noite.
Ao final do mês, uma das meninas confirmou que se mudaria para a casa. E eu contive a minha felicidade até o momento que eu recebesse o dinheiro do meu depósito de volta. Acho que eu já esperava mais drama pela frente, e claro, foi inevitável. Sabendo que a pessoa se mudaria no fim de semana e um dia antes de minha viagem, recebo uma mensagem (!) me comunicando que eu deveria pagar o aluguel do mês anterior, porque o landlord estava “descontente” com a minha mudança e eles (os ex-roomates) tinham que “manter o landlord feliz”!
Eu amo ler! Ir à livrarias é um dos meus passatempos preferidos e eu posso gastar horas em uma. E eu compro livros com o mesmo prazer que compro bolsas e sapatos novos. Sou do tipo que compro livros pela sinopse, porque a capa é interessante ou porque eu li uma frase interessante na página em que abri. Dificilmente compro um livro só porque vi “muitas pessoas” lendo no metrô/ônibus. E eu leio de (quase) tudo.
Em minha breve passagem pela Coréia (aguardem os posts - no plural! - logo mais), além da revista com o Ikuta (vide foto abaixo) na capa, comprei um livro também: Eat, Pray and Love. Antes de sair do Brasil, eu via esse livro em destaque de todas as livrarias, ofertas de lojas virtuais em meu email e até em resenhas de revistas. Mas eu sempre evitava ler qualquer coisa sobre ele, porque pelo título me parecia algo de auto-ajuda e não sou “muito fã” do gênero. Um dia, lendo um artigo sobre viagens (algo sobre “abandonar tudo e cair no mundo”, ring a bell?) me deparei com um trecho que comentava justamente sobre o tal livro e como a autora abandonou tudo por um ano e “caiu no mundo” (tá, três países não é nenhum mochilão!) e fiquei curiosa. Resolvi ir atrás do livro aqui na Malásia, mas como o achei muito caro (é meus caros, livro só é barato mesmo onde as pessoas dão valor a leitura!), deixei passar. E então esbarrei com o mesmo em Seul!
Parte I
Sei que a introdução parece um pouco aleatória, mas eu sempre gosto de ter um contexto pra explicar certas histórias. E bem, o livro me deu o insight sobre o tema de hoje.
Logo no primeiro capítulo, a autora comenta dos motivos que a levaram a mudar o rumo de sua vida. E assim ela conta um pouco sobre o seu primeiro (e único, acredito eu) divórcio. Em uma das passagens, ela cita uma tirinha do The New Yorker que dizia “se você quer realmente conhecer uma pessoa, deve se divorciar dela” e ela logo discorda dizendo “se você realmente quer deixar de conhecer/entender uma pessoa, você deve se divorciar”. Bem, no meu caso, acho que foi algo mais relacionado a primeira frase à segunda, dado que eu tinha pouco contato com a outra parte. Mas não esperem, de agora em diante, uma história de amor (aparentemente) eterno e juras de amor, partidos por uma separação desastrosa, apesar do resultado ser parecido.
Quando cheguei a KL, já tinha acomodação pronta. Na verdade acabei aceitando a oferta de um apartamento mesmo sem ter visto antes. Foi um tiro no escuro, mas para minha surpresa, o lugar era decente e super conveniente tanto para ir ao trabalho quanto para o tempo livre. Meus roomates seriam um casal “intercultural” (ele holandês, ela malaia) e um australiano. Como na maioria dos casamentos que dão errado, o começo foi calmo e sem problemas, até interagíamos um pouco. Mas com o passar do tempo, o relacionamento foi se deteriorando e as coisas foram ficando mais complicadas. Os pequenos defeitos passaram a incomodar mais e, pelo menos eu, tentava ficar o maior tempo fora de casa, voltando apenas para tomar um banho e dormir. Após três meses (sim, tive um “casamento” hollywodiano), a luz no fim do túnel apareceu e eu conseguiria me mudar. E assim começa o drama do “meu primeiro divórcio”.
Parte II
Após comunicar a minha decisão, as coisas pareciam correr bem. Os roomates não haviam feito objeções e me desejaram boa sorte com a mudança. Como contei anteriormente a coisa mudou de cena na última noite.
Fui paciente, agüentei coisas que muitos não teriam (me perguntavam constantemente como eu poderia me importar tanto com aquelas pessoas) e tentei lidar da melhor forma possível com toda a situação. A confusão era tanta, que eles (os que ainda moravam no apartamento) não se entendiam nem em relação aos “requerimentos” da nova pessoa a se mudar. E a cada semana era uma novo drama (cheguei a receber uma ligação de um deles, que ao saber que uma das interessadas no quarto possuía carro, queria que eu comunicasse a menina que ele “em algum momento no futuro considerava adquirir um carro” e que “não seria interessante ter uma pessoa no apartamento que tivesse um, pois eles teriam que dividir e talvez pagar uma segunda vaga”).
Ao final do mês, uma das meninas confirmou que se mudaria para a casa. E eu contive a minha felicidade até o momento que eu recebesse o dinheiro do meu depósito de volta. Acho que eu já esperava mais drama pela frente, e claro, foi inevitável. Sabendo que a pessoa se mudaria no fim de semana e um dia antes de minha viagem, recebo uma mensagem (!) me comunicando que eu deveria pagar o aluguel do mês anterior, porque o landlord estava “descontente” com a minha mudança e eles (os ex-roomates) tinham que “manter o landlord feliz”!
Uma breve pausa para explicar que antes de me mudar, como foram ELES que não aceitaram a pessoa anterior, foi acordado (e sequer foi uma sugestão minha!) que caso não houvesse ninguém ainda em maio, eles “se entenderiam” com o landlord. Mas novamente, como deve ter sido uma idéia unilateral, no último momento (sempre!) mudaram o pensamento e resolveram que eu deveria ser responsabilizada.
Finalmente perdi a paciência com a situação e toda compostura que eu mantive durante todo o mês. Se eu estou “jogando” com pessoas “baixas” eu só conseguirei sair disso (não quero vencer, só não fazer mais parte) “jogando na mesma moeda”. E acho que após algumas tentativas, frustradas, por parte deles, de tentar arrancar qualquer centavo de mim, eles aparentemente desistiram. Mas – sempre há um mas nessa história, aparentemente – três dias após a mudança, a mocinha que “me salvou” de todo o drama, resolve me procurar novamente me pedindo ajuda, pois ela não poderia ficar mais com o quarto e precisava encontrar alguém para ter o depósito de volta. Eu me pergunto se ela teve problemas financeiros gravíssimos (apesar de não parece muito “necessitada”) ou simplesmente se deu conta que do motivo pelo qual eu saí de uma das melhores localizações para expatriados “pobres” de KL para um lugar mais longe e com trânsito, mas ainda assim, muito mais gratificante?
(O "tal" Ikuta - vulgo, amor da minha vida - pros desinformados)
Comentários
huahuauauhuaa
E meu... esse livro é legal! huehue Sempre quis ler, mas eu não tenho mais tanto saco pra ler! haha Qndo eu tenho tempo livro, quero vegetar, ver youtube e me atualizar sobre os seriados! huauhhuahua
Vc sabia q tem um bebe, jogar e mais uma coisa... é um kra q escreveu eu axo... Não sei se tem algo haver com esse livro da mulher...
E bom, sobre o seu "divórcio"... realmente eh foda... Eu acho que se vcs combinaram uma coisa qndo vc saiu, deveria manter o combinado... E eu não acho q vc esteja jogando sujo e nem nada, vc só está lidando com a situação...
Bom, espero q a mina aih arranje alguem pra ir morar no lugar dela, pq se naum eh tenso, neh! Rs
Se cuida =D
Ps.: esse foi o seu best post! curti o 'estilo' Forest Gump, contador de histórias! rsrs (deve ter se inpirado no livro da mulher....)