Quase três meses se passaram desde a viagem e eu finalmente terminei este post sobre ela. Com certeza, após tanto tempo, muito é perdido, mas o que conta é a experiência.
Logo no passeio do primeiro dia, ao fim da tarde, começou a nevar, mas bem de leve. Felizmente, essa foi a única vez. Visitei a Folk Village e a prisão em Suwon, passei ”algumas” horas em Myong-Deong, fui assistir ao espetáculo Nanta (fantástico!) e fui a DMZ! Não direi que fui a Coréia do Norte, porque não me senti presente no local e também porque essa viagem ainda ocorrerá um dia, muito mais completa, e enquanto o maluco do Kim Jong-Il estiver por lá....depois perde a graça!
A visita é bem turística mesmo, super programada e com souvenires e coisas coloridas por todo canto. E olha que se trata de uma zona entre duas partes de um país que se odeiam. E o frio que aparentemente fazia no dia (-11 graus), mal era sentido. O lugar vale a visita, mesmo que não se tenha o menor interesse na Coréia do Norte.
(Dá pra adivinhar pra onde foi?)
Ora pois (hehe), final de janeiro, ano novo chinês e para onde ir? A maioria dos amigos já tinha planos e eu acabei por decidir sozinha. E por que não voltar a Coréia? Seria inverno, eu poderia rever lugares que gostei e ir aqueles que não visitei.
Tenho que comentar que carregar roupas de inverno na bagagem de mão (que dessa vez, era só minha bolsa) saindo do calor absurdo da Malásia, não foi uma tarefa fácil...algumas horinhas de vôo e eu já estava novamente em Incheon. E o que me fez tremer foi a frase do comandante ao dizer: “Faz 6 graus negativos no momento”.
Em apenas 30 minutos da saída do avião, eu já havia passando pela imigração, retirado minha bagagem e comprado minha passagem para a cidade. Isso sim é eficiência! A espera do ônibus pude, aos poucos, sentir o frio me aguardava. Mas apesar do susto inicial, passear nesse frio todos nem foi assim tão penoso.
(Nanta...fantástico!)
Nos demais dias, passeei pela cidade, fiz compras e interagi com o pessoal do hostel. Meu último dia, por acaso, também era comemoração do Ano Novo Lunar (Seollal) na Coréia, então nós saímos para farrear no dia anterior. Infelizmente tudo estava hiper vazio e só mais alguns estrangeiros perdidos pelo bairro. Acordamos todos muito tarde e sem muito o que fazer. Visitamos um templo em Insaedong para observarmos os coreanos rezando, agradecendo e fazendo novos pedidos para o ano que estava começando. Logo tive que retornar ao hostel, pegar as malas e voltar ao aeroporto.
Mais uma vez, não consegui ir a Busan, meu maior desejo, já que a cidade fica longe de Seoul e eu precisaria de mais dias para aproveitar bem tudo o que ela tem a oferecer. E o final dessa história coreana não foi nem um pouco feliz.
(Os cadeados do amor - casais visitam a Seoul Tower e colocam seus cadeados para simbolizar amor eterno e as chaves são jogadas fora, para "garantir" a simpatia...hehehe)
Infelizmente tive o meu cartão de crédito (assim como outros 5 hóspedes) furtado do locker do hostel, por um trio marroquino. E aparentemente eu tive o pior prejuízo. Como eles o roubaram na noite anterior à fuga (quando a polícia veio visitar o hostel e fazer o B.O. dos bens já roubados – sim, eles roubavam da galera e fingiam que nada tinha acontecido), acabaram utilizando logo no aeroporto de Incheon. Compraram passagens aéreas, comida e até presente caríssimos no free shop. Isso tudo sem ter que apresentar um documento para os atendentes, aparentemente. E pra mim, pior foi a Votorantim Cartões, que ao invés de bloquear o uso após o limite, deixou os $^#&$#& fazerem a festa. (Limite de crédito existe pra gente, trouxa que é bom pagador e nunca dá problema. Pra ladrão e sem vergonha, é como se a vida fosse um mar de rosas!)
Até hoje, não tive parte dos valores estornados (“Você não possui o seguro de proteção, por só R$3/mês”- Grrrrr) e o desgosto que eu já nutria por instrumentos de crédito, passou a virar ódio. Eu particularmente só tenho um cartão pelo fato de morar forar e viajar. Afinal, mesmo do Brasil, se quiser arrumar minhas próprias viagens, o cartão é o único meio amplamente utilizado pelo mundo afora.
Até hoje, não tive parte dos valores estornados (“Você não possui o seguro de proteção, por só R$3/mês”- Grrrrr) e o desgosto que eu já nutria por instrumentos de crédito, passou a virar ódio. Eu particularmente só tenho um cartão pelo fato de morar forar e viajar. Afinal, mesmo do Brasil, se quiser arrumar minhas próprias viagens, o cartão é o único meio amplamente utilizado pelo mundo afora.
E bem, a vida continua, e mais novidades (e posts) virão...
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