Cada vez mais próxima ao final dessa etapa, o dia-a-dia tem ficado cada vez mais cansativo. Voltando aos primórdios do blog, resolvi fazer um resumo dos acontecimentos:
Apartamento
Já experiente e consciente do caminho tortuoso para alugar o meu atual quarto, resolvi começar antecipadamente. E nem isso tem me poupado a dor de cabeça. Horas e mais horas “de castigo” em casa a espera das pessoas que haviam combinado de aparecer, ligações em horários nada convenientes (o povo aqui não faz idéia do que é certo ou errado nessas horas), gente mal criada e decepções.
Em poucos dias, havia conseguido uma pessoa confirmando o aluguel, mas como ainda não era o fim do mês, dei alguns dias para que ela pudesse me pagar. Enquanto eu esperava, mais dois interessados, com dinheiro “na mão”, me procuraram, mas eu recusei. Como era de se esperar por aqui, no último momento a garota desistiu e eu voltei à busca de alguém, sendo que as duas outras pessoas, quando eu expliquei que elas deveriam esperar dois dias pela resposta, enfezaram e faltaram me mandar “para aquele lugar”. Aparentemente por aqui, não conta a prioridade e sim quem pode pagar primeiro.
Não posso mais sair com meus amigos, pois sempre tenho alguém marcado, e nem metade aparece, vivo numa indecisão, pois não sei o que já posso arrumar e despachar pra casa dos amigos e quando vou me mudar. E vivo no eterno dilema: eu penso nas demais pessoas do apartamento na hora de escolher a pessoa certa para mudar, mas será que eles fariam o mesmo? Deveria eu simplesmente me preocupar com meu dinheiro (e bem estar) e aceitar o primeiro que estiver disposto a me pagar?
Visto dos infernos
Das viagens planejadas, só um dos países não requer visto e mesmo assim, apenas um requer um visto antecipado: Taiwan. E eu, que sempre estive super empolgada em conhecer o lugar, tenho me desanimado bastante.
Inúmeras ligações mal sucedidas, visitas ao escritório oficial que me tiram a esperança, informações diferentes a cada consulta e a falta de tempo para conciliar tudo.
Qualquer pessoa que já teve que lidar com embaixadas/consulados/escritórios oficiais, pelo menos uma vez na vida, deve entender um pouco do que se trata. Pior ainda, é ser expatriado e daí, tentar lidar com algo do tipo. E eu, e todos os outros meros mortais, que não trabalham ou são melhores amigos dos moçoilos, sofremos horrores para conseguirmos serviços básicos, que fazem parte da rotina diária dessas pessoas. E me pergunto se empresas privadas (algumas até fazem) tratassem as pessoas da mesma forma que o serviço público, o que seria do mercado?
Presente de Natal
Como boa geek que sou, nunca deixei de consultar reclamações online de problemas enfrentados pelas pessoas, mesmo com empresas “confiáveis”. Mas como eu sabia que estava atrasada mesmo (comprei no dia 21), já esperava o atraso. Eu só não esperava, a total FALTA DE RESPEITO que o SUBMARINO tem mostrado, não só comigo, como com todas as outras pessoas prejudicadas. Não responde aos emails, o chat é impossível de ser acessado, o telefone nunca é atendido (isso quando não digito, feito boba, o número do pedido e CPF, N vezes seguidas e a gravação me joga de volta ao começo) e não há NADA, nem sequer uma pequena notinha, no site da empresa, por email, nos meios de comunicação e afins.
Ah, e quem disse que eu deixei de receber as ofertas diárias? Ou eles deixaram de publicaram anúncios de página inteira, em grandes jornais, com suas “promoções”?
Problemas de atraso são normais e alta demanda é compreensível em alta temporada, como o Natal, mas o que eu não aceito é fazer os consumidores de palhaços, achando super “normal” sequer oferecer um esclarecimento (que seja um email automático) a todos nós, babacas, que esperamos por nossas entregas! A conta do meu cartão com as compras de Natal vence daqui a alguns dias, mas e quando será que receberei (e se receberei!) os produtos? É, nessa o SUBMARINO errou e feio!
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