Pular para o conteúdo principal

O começo do fim...

03 de novembro de 2009

A fim de dispersar um pouco do trabalho, em uma tarde pós fim de semana prolongado, resolvo checar meu email pessoal do celular. Um novo email, sobre a minha aplicação para o intercâmbio. Mesmo apreensiva, resolvo checar, e para minha surpresa, a resposta era positiva. Reli a mensagem algumas vezes antes de ter qualquer reação.

Como todos a minha volta trabalhavam, e sequer sabiam das minhas intenções de viajar, me retirei da sala e liguei imediatamente pra primeira pessoa próxima que estivesse na minha de discagem. Meu irmão. Daquele momento em diante, passei por várias alegrias e também muita angústia, antes de finalmente pisar em solo malaio.
 
03 de novembro de 2010

Há 79 dias do fim do meu intercâmbio, uma sensação de alívio toma conta de mim. E mais angústia do que eu imaginaria sentir antes de vir.

O trabalho já não me motiva, a “lógica malaia” me tira do sério, a qualidade geral das coisas aqui me fazer sonhar semanalmente com minha São Paulo tão grande, caótica e ainda assim, tão bem organizada ao meu ver.

Mas e todas as pessoas que conheci? Toda a comida que não consigo deixar de consumir? A facilidade de tantas coisas, como viajar e pagar uma merreca por ligações ou jantares? E quando sua decisão influenciará também a decisão de outras pessoas?

Como pesar todos os prós e contras e encontrar a “solução ótima” para a minha decisão? Às vezes, eu gostaria que a vida fosse tão simples quanto solucionar os problemas de  Pesquisa Operacional na faculdade...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

E os coreanos, como são?

O especial "Naty foi a Seul" está quase no fim, e nesta terceira parte comentarei um pouco dos coreanos (em geral, não só dos rapazes...). Meninas   (Extravagantes...) "As coreanas são bonitas?” Em minha singela opinião, sim! “As coreanas são mais raquiticas do que criancinhas de 9 anos?” Eu SEMPRE ouvi sobre a cultura de se manter extremamente magras, etc e tal. Sinceramente, EU achei a maioria bem normal. Não são “magras brasileiras”, mas também não parecem doentes ou algo assim. Aqui na Malásia eu vi meninas muito mais magras do que elas e que me deram (e ainda dão) muita aflição de se ver. “Coreanas usam toneladas de maquiagem e não se vê uma desarrumada nas ruas?” Elas são sim arrumadíssimas e preocupadas com aparência (e principalmente com o que está na moda). Mas do jeito que eu lia a respeito, achava que seria bem pior. Novamente, nada absurdo, não entendo o drama (depois das roupas “curtas” das chinesinhas por aqui, nada parece me su...

E depois...como fica?

Seis meses do meu retorno "definitivo", volto a este blog. Sem grande novidades, I am afraid ... E como é a vida de uma "ex-expatriada"? Nada interessante, eu diria. Percebo, e não só eu, que a vida parece perder a graça. A rotina tem mais cara de rotina (chata!), a vida cotidiana é sem graça e falta história pra contar. 

Taiwan, a ilha dos “outros”

(A peça de Robert Indiana em frente a uma das entradas do Taipei 101) Há cerca de um mês, embarquei para minha primeira parada em minha “última” jornada de viagens asiáticas. Com a escassez de tempo entre as viagens e mais uns “probleminhas” que comentarei mais pra frente, acabei não conseguindo atualizar como eu queria. Mas nem por isso, esqueci de vir aqui. Então vamos lá. (O bonequinho do Din Tai Fung, um dos restaurantes mais populares e recomendados da capital) A primeira idéia que eu tinha sobre Taiwan, é de que a pequena ilha, que não é oficialmente reconhecido como país pela ONU e pela grande maioria de países no mundo e sim como parte da China, era simples: é como a China. Sinto desapontá-los, mas a ilha de Formosa (nome dado pelos portugueses que primeiramente avistaram a ilha) só parece ter os olhinhos puxados e cabelos escuros em comum. (National Concert Hall) Taiwan é desenvolvida, prática, encantadora e muito educada. Pra mim, foi quase um ch...