Shopping, shopping, shopping!

Como prometido, volto com o segundo post sobre a “CoLéia” (hihihi).

 

(Myeong-dong, o bairro fashion de Seul)

Creio que todos já ouviram falar que a vizinha China é o país do consumo, mesmo com seu capitalismo social, ou seja qual for o novo “apelido” para a peculiar economia chinesa (os dias de faculdade parecem tão distantes!). Mas o que poucos devem saber é a grandeza e importância do consumo nos países “irmãozinhos” de olhinhos puxados, e no caso de Seul (não quero falar Coréia como um todo já que não tive a oportunidade de estar em outras cidades), a influência da moda por todos os lados. 

 Ah, você assisti a novela das 8 aí no Brasil e durante um tempo observa na rua milhares de menininhas (e não tão “inhas” também) vestidas de “Darlene” (personagem que usava saltos de plástico e roupas fluorescentes e curtas, – sic – que era interpretada pela Débora Secco há alguns anos atrás?). Agora imagine uma modinha qualquer dessas, que toma conta de uma população (quase) inteira? Isso é Seul! Quando saí do Brasil, a modinha dos óculos nerd havia retornado há alguns meses (sim, eu também tentei aderir, mas meu rosto não colabora com essas coisas) e era possível ver pessoas – mais estilosinhas, por favor – utilizando o acessório. Primeiro dia em Seul e eu já estava quase indo atrás do local onde eles devem distribuir esses óculos de graça. Juro, eu ainda não acredito que seja possível ver um vagão do metrô com todas as pessoas mais jovens com o MESMO modelo de acessório no rosto e acreditar que todos PAGARAM pra estarem IGUAIS! 

 

(Kim Hyung Jun vendendo cosméticos - no wonder eu comprei tantos)

A cultura do consumo é tão forte que as propagandas estão em todos os lugares. Um exemplo é a overdose de informação nos metrôs: as estações são entupidas de cartazes, banners e afins com estrelas pops locais, há televisões nas plataformas e em muitas linhas, dentro dos vagões com constantes propagandas, que podem ser de praticamente tudo. E como esses astros pop coreanos vendem! Todos são umas gracinhas, mas que cansa vê-los incessantemente, cansa. 

 

(Propaganda com astros pop no metrô)

 

(Televisões com propaganda - da UEE - também no metrô)

Apesar disso, como boa consumista que sou, me esbaldei na Coréia. Trouxe de tudo um pouco: souvenirs, roupas, acessórios, produtos de beleza e comidinhas. E tenho que admitir, que a 90% foi comprado porque era bonitinho e/ou barato. Nas lojas de cosméticos (comprei em 4 diferentes, mas só porque não consegui resistir as meninas meiguinhas na porta me pedindo pra entrar), a cada produto que eu comprava, eu recebia alguns brindes que apresentam um nome “místico” em inglês e  toda a explicação em coreano, ou seja, eu tenho coisas comigo que eu não faço a mínima idéia para que serve. Ainda assim, me entristece não ter passado mais tempo para poder fazer compras com mais calma e trazer (ainda) mais coisinhas (in)úteis para o meu dia-a-dia. Mas posso dizer que as máscaras para o rosto e cremes com colágeno são alguns das melhores “aquisições” que fiz nos últimos tempos. 

(Uma pequena amostra das tranqueirinhas sul coreanas)